O conceito de beleza é tão subjetivo quanto a existência de 8 biliões de habitantes no planeta terra.
Este artigo não pretende, e nem deveria, navegar na dialética do conceito de beleza e na sua validação, mas sim usar a beleza no seu conceito mais elementar e físico e discutir a importância dos produtos que usamos e acima de tudo, a importância de honrarmos as nossas raízes e essência.
Quase toda mulher e actualmente uma crescente fracção de homens, tem dentro do seu quotidiano, práticas de beleza ou cuidado com a sua aparência em curso. Quer seja ela: caótica ou rigorosamente aplicada; consistente ou sazonal; organizada ou criativa, etc. A verdade é que a maior parte de nós consideramos a aparência como algo merecedor de algum tempo e atenção e para isso munimo-nos de produtos, instrumentos e técnicas, das mais básicas às mais avançadas para “sairmos bem na fotografia”.
Em tempos e hiperestimulação sensorial e no universo das redes sociais, muitas são as vezes que assistimos, e pelo menos da minha parte com algum pesar, os sacrifícios que muitos fazem para atingirem patamares “intragramáveis” de beleza, investindo tempo, dinheiro e às vezes até comprometendo a saúde. Aqui é que se esconde o perigo.
Não estaremos nós a ir longe demais por um “post” com muitos “likes”? O básico não funciona?
| O básico não funciona?
Claro que o básico varia bastante de pessoa para pessoa, e por isso deixo aqui aquilo que eu consideraria básico (para além do elementar que é a higiene pessoal em dia): pele e cabelo hidratados, unhas modeladas, rosto saudável e de preferência com um sorriso.
Eu acredito que o ciclo de beleza inicia de dentro para fora e abrange 3 esferas: a física, a mental e a emocional. No entanto neste artigo vamos ater-nos apenas a esfera física.
Sabia que a sua alimentação impacta diretamente no aspecto e textura da sua pele? Pois é, o que comemos reflete-se no exterior. Não admira que uma alimentação saudável, traduz-se numa tez igualmente saudável. E na grande maioria das vezes, uma alimentação saudável é composta maioritariamente por alimentos mais naturais e menos ou nada processados.
Será que com a nossa pele não poderíamos ter uma abordagem semelhante? Afinal não é à toa que a indústria cosmética tira infinitos proveitos dos recursos que a mãe natureza nos oferece e encontra-se em franco crescimento.
Acredito que é importante sabermos o que pode ser entendido como cuidado da pele de forma natural. É, de forma generalizada, o uso de produtos que usam ativos naturais na sua composição e, em princípio, são livres de químicos potencialmente perigosos.
No entanto, existem aqui duas questões importantes a atentar aqui.
A primeira é que o termo “natural” não é regulado pela indústria. Isto significa que cada marca/companhia pode ter o seu próprio conceito do que constitui um produto natural.
A segunda é que dentro deste conceito de “produto natural”, inserem-se outros sub-conceitos como: produtos orgânicos, greens, clean, vegan, livres de crueldade e de comércio justo. Falaremos um pouco mais destes conceitos em artigos futuros.
Mas porquê então optar por uma rotina de cuidado da pele mais natural?
Existem inúmeras vantagens que o uso dos produtos mais naturais proporcionam. No entanto, é preciso salientar que estas também não são livres de riscos, como por exemplo se não forem aplicados com o devido conhecimento, alguns destes produtos tem potencial de causar irritações à pele.
Na minha opinião, as baixas descritas constituem as maiores vantagens do uso de produtos naturais:
- É sustentável e ecológico
- É livre de químicos potencial perigosos que podem ser absorvidos pela nossa pele
- É maravilhoso para peles sensíveis pois o risco de causar irritações é menor (não inexistente), pois não são usados químicos e corantes artificiais
- As suas fragrâncias naturais, geralmente derivadas de óleos essenciais, produzem uma sensação de bem-estar e conexão com a natureza
- É eficiente e, no caso de produção local, muitas vezes mais acessível
- Contribui grandemente para economia local/nacional, através do uso de ingredientes locais e criação de uma cadeia de valor acrescentado de fornecedores locais.
Eu poderia continuar a escrever muito mais sobre este tema, mas acredito que seja mais interessante consumi-lo em partes.
A família Naturalíssima deseja, acima de tudo, que todos se sintam naturalmente belos.